Introdução

De tanta coisa que escrevi até hoje, acho que nunca foi tão dificil de começar como este texto. Qualquer escritor têm momentos. E e dos momentos que vivem os seus textos. A vida é feita de momentos, de palavras, gestos, de tudo... a vida é feita por nós, e os textos também. Escrevo há tantos anos. Era engraçado no início, aqueles poemas com rimas propositadas. Hoje acho lhes graça. Com o passar dos anos as emoções são outras e a intensidade da vida no dia á dia é mais forte. Mas nem por isso deixo de me rir do que escrevo.
Bem, mas se também não fosse para me rir, para que serão os meus textos? Para chorar?? ... Não, eu não quero isso. Não é minha intenção fazer com que os textos que descrevem momentos fazer alguém chorar. Para isso já chega a dor que o próprio momento que ele descreve já causou.
a quem diga muita coisa sobre escrita. Uns dizem que é para deitar cá para fora o que se não se consegue falar com os outros, outros acham que é uma forma de passar a mensagem ás outras pessoas, há também quem diga que é para que as histórias não se percam no tempo, e, já ouvi alguém dizer que é a melhor forma de não se distorcer a verdade, porque contada de boca em boca há sempre coisas que vão mudando. Bem, tudo isso não deixa de ser verdade, mas não a minha verdade. Escrevo porque ao fazê-lo não estou a ofender ninguém, não estou a acusar culpados, não me sinto culpada das minhas próprias palavras, penso bem no que vou dizer e só depois mostro. Quando falo nada disso acontece. Digo o que não quero, magoo as pessoas, arrependo-me... e, na maior parte das questões porque escrevo e não falo, é, como já venho há anos a dizer, a escrita não é uma prisão. E sabem porquê? Tive um professor (de inglês) que nos dizia muitas vezes que, ao ler, nós somos os próprios realizadores das cenas na nossa cabeça e isso é muito mais interessante que ver algo já realizado, neste caso, contado.
A sociedade de hoje condena as pessoas por tudo. Não é porque tudo deve ser condenado mas sim porque as pessoas de hoje estão tão consumidas de inveja e egoísmo que não perdem a mínima chance de deitar os outros a baixo.
A minha opinião pode não estar a ser muito clara. Hoje tive uma ideia e vão pô-la em prática. Condenem me ou não, pelo menos falei o que sempre quis dizer a alguém mas nunca houve alguém que realmente me quisesse ouvir ou que ouvisse e não condenasse. Farta que me digam que estou errada, estou eu. Por isso, vou vos contar uma história, uma grande história. Vou falar de toda a gente que passou na minha vida e significou alguma coisa. Sim, porque até o ser mais insignificante me marcou.
E vocês perguntam, porquê que foi difícil começar este texto? E porque é que raio eu vou falar das pessoas que passaram na minha vida?? ... Bem, custou me a começar porque eu detesto justificar-me e este início não foi mais que uma justificação para tudo aquilo que eu vou dizer. E quanto ás pessoas, como diz um velho ditado português "a ocasião faz o ladrão", tudo aquilo que somos é moldado pelo que nos rodeia, pelas pessoas que nos rodeiam. E se o título deste blogue é D_Azevedo, é porque vos vai contar a história de Daniela Azevedo , e portanto, comecemos pelo início, onde eu era a Dani....
Por último tenho um pedido especial a fazer a algumas pessoas especiais. Adriana, não comentes :) , Carlos, não me mates :) , Kiko, não penses xD... Leo, desculpa.

Um sonho pendente 2


O segundo lugar :)

Um sonho pendente


A 27 dias e 9 meses do sonho... Lagoas em São Miguel. O primeiro lugar de muitos outros que vou conhecer... :)
Ventos vão, ventos vêm ... a vida passa, o tempo a leva. Bons e maus momentos, felicidade e tristeza, saudade e saturação... Nunca sabemos como é que estamos bem. Todos os momentos são, apenas eles mesmos... momentos. Pequenas tiras da vida que vêm e passam, e vêm e passam, e vêm ... até não virem mais e sentirmos saudades deles.

Quando a saudade acuula e a nossa cabeça rema para um lado e o nosso corpo para o outro, pode-se dizer que vai nessas cabeças uma graaande confusão.

Mais uma facada, mais uma morte, mais um momento que não devia ter acontecido. Eu costumo dizer tantas vezes que a melhor forma de evitar mos algo é não nos expormos a isso mas... Quando a mente não consegue mais mandar e isto, que eu não sei que lhe chamar senão paixão, torna-se mais forte que nós, desculpa... não consigo parar.

Descobri, sou fraca, sei o que estou a fazer de errado e mentalizo me de não o voltar a fazer mas, na verdade, no momento, deixo me levar. E sou estúpida, demasiado estúpida porque esses mesmos momentos, por muito bons , perfeitos, inimagináveis que sejam na hora, ao fim trazem me tanto arrependimento e tanta tristeza... saber que podia ter aqueles momentos sempre e não tenho, não posso ter, só posso ser usada de vez em quando.

Embora isso, continuo tri-dividida. Entre uma aventura, um homem e a realidade.

Um triangulo que so eu criei e nao consigo parar em nenhuma das pontas.